A diminuição na resposta ante os estímulos repetitivos se conhece como habituação e os pesquisadores utilizaram o chocolate e o queijo para mostrar que a imaginação é suficiente para habituar uma pessoa a estes alimentos imaginários.
Os autores do trabalho realizaram uma série de experimentos, cujos participantes tinham que se imaginar comendo grandes quantidades de um determinado alimento, como chocolatina e queijo. Outros, em vez disso, tinham que se imaginar comendo uma quantidade menor destes alimentos, mas uma quantidade maior de um alimento diferente. Depois de que cada participante visualizou a tarefa em suas mentes, os pesquisadores lhes apresentaram uma vasilha cheia de chocolates e-ou queijo e lhes permitiram comer todo o conteúdo.
Os cientistas descobriram que os participantes que se haviam imaginado comendo grandes quantidades de doces ou queijo, na realidade consumiram muito menos destes alimentos que os outros que se imaginaram comendo menos.
Os autores sugerem que tal imaginação mental repetitiva tem efeitos muito diferentes aos de pensar em uma imagem mental única, o que se sabe estimula o apetite. A descoberta tem uma ampla variedade de aplicações possíveis, desde a redução do consumo de alimentos não saudáveis, até a obstrução do desejo de consumir substâncias aditivas.
Os pesquisadores estão preparando novos estudos para compreender como esta forma de imaginação mental poderia ser utilizado para regularizar condutas em dietas, tabagismo e as rotinas de exercícios.
Fonte: psiquiatria.com
(tradução livre: Carmem L Vilanova)
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