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A Comissão Européia está pedindo que seja estabelecido um limite máximo de volume dos reprodutores MP3 para proteger o ouvido dos usuários.
Fones de Ouvido
Os novos MP3 permitem escutar milhares de canções durante várias horas seguidas.
A Comissão está tentando fazer com que todos os MP3 - incluindo os iPOD - que são vendidos nos países da Organização compartilhem do mesmo limite de volume.
A medida surge por uma informação publicada no ano passado que revelou que até 10 milhões de pessoas na União Européia (UE) enfrentam dano ou perda permanente do ouvido por escutar música a um volume alto durante períodos prolongados.
Os reprodutores de MP3 permitem escutar música com fones de ouvidos colocados diretamente no conduto auditivo externo, sufocando todos os sons do exterior.
Isso, dizem os especialistas, provoca uma insensibilização no usuário ante os níveis, perigosamente, de sons altos.
Mas, além disso, considera-se que estes aparelhos são mais perigos que os antigos reprodutores de cassete e CD tanto portáteis como estacionários, porque como podem armazenar milhares de canções e reproduzí-las durante horas, os jovens tendem a escutá-los continuamente durante longos períodos.
Um estudo de 2008 do Comitê Científico da União Européia de Riscos Emergentes para a Saúde encontrou que os que escutam durante tão somente cinco horas por semana a um alto volume está exponendo-se a mais ruídos do que o permitido nas fábricas e lugares de trabalho mais ruidosos.
Limite seguro
O informe também advertiu que os jovens não estavam conscientes doo dano a que estava submetidos até que já era muito tarde.
É por isso que a Organização tenta fazer com que os reprodutores de MP3 tenham um limite máximo preestabelecido de 85 decibéis (dB).
Intensidade de Ruído
* 20 dB Biblioteca
* 40 dB Conversação
* 60 dB Aglomeração
* 70 dB Aspirador de Pó
* 80 dB Trem andando
* 90 dB Tráfego intenso
* 100 dB Perfurador elétrico
* 110 dB Concerto
* 120 dB Avião decolando
* 180 dB Decolagem de foguete espacial
Nas declarações à BBC, funcionários da União Européia explicaram que o usuário teria a possibilidade de invalidar esta medida, mas só para alcançar um limite máximo de 100 dB (o equivalente ao ruído que produz um perfurador elétrico).
Em janeiro, a União levará a cabo uma consulta com os órgãos responsáveis para analisar estas propostas e espera-se que em março esteja tudo pronto para um acordo final.
Alguns especialistas considrea que um nível de volume de som seguro está entre os 70 e 80 dB (o equivalente ao ruído de um aspirador de pó ou ao som do tráfego intenso)
As análises realizadas em laboratórios com reprodutores de MP3 revelam que estes podem alcanças os 120 dB, o equivalente ao ruído que faz um avião ao decolar.
E embora os fabricantes devam publicar os riscos do alto volume em seus manuais de instrução, atualmente não há um limite de segurança estabelecido para estes aparelhos.
"Cada vez vem mais gente jovem consultar-me por ter sido referida a mim por seus médicos por causa de tinnitus ou perda de audição como resultado direto da exposição à música em alto volume", disse o Dr. Robin Yeoh, especialista em audiologia do Hospital Epson e St. Heller, na Inglaterra, em entrevista à BBC.
"Este é o tipo de dano que antigamente só era causado por ruído industrial".
"O dano ao ouvido é permanente e pode provocar grandes transtornos tanto na vida pessoa, como nas oportunidades de emprego do paciente", afirma o especialista.
Opção Pessoal?
Ouvido
DigitalEurope, o órgão com base em Bruxelas e que representa a indústria de reprodutores de MP3 está de acordo em que se deva melhorar a segurança destes aparelhos.
Mas segundo Tony Graziano, portavoz da DigitalEurope, "a solução está em um balancete entre a segurança e o entretenimento que o consumidor tenha com o produto".
"Um limite de 85 dB não seria apropriado porque o ruído que produz o tráfego, os motores e outros fatores eliminaria o som do MP3".
Os espealistas afirma, no entanto, que deve-se estabelecer um limite de segurança porque se se deixa a opção aos jovens, estes sempre preferirão escutar sua música no volume mais alto possível e nada os fará mudar de opinião".
Uma pesquisa realizada na página Web do canal de música MTV à qual responderam cerca de 10 mil jovens, revelou que somente 8% considerava a possibilidade de perder a audição como sendo "um problema grave".
E embora 61% tenha dito haver experimentado zumbido nos ouvidos ou outros problemas de audição depois de assistir a um concerto de rock, somente 14% estaria disposto a usar proteção auricular.
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Esse problema é realmente sério, gente!
Vamos tomar cuidado com nosso corpo, para que tenhamos sempre saúde... aquilo que pode parecer inofensivo, pode ser uma arma contra nós mesmos sem que nos demos conta!
vamos tomar consciência e conscientizar aos nossos familiares, amigos e conhecidos!
Beijos, flores e muitos sorrisos!
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Integral & Transpersonal Psychotherapy Center
Consultório Psicológico Online - Inglês, Espanhol e Português - 24 horas/7 dias na semana
1 Integralidades:
Carmem, sinceramente eu acho um absurdo terem que fazer uma lei para que as pessoas não percam a audição. Refletindo com bastante "ignorância", seria o mesmo que terem que legislar para que ninguém pule do trigésimo andar de um prédio.
O pior é que essa tabela de tolerância já é nossa velha conhecida. Nossos trabalhadores de planta de fábrica, sabem muito sobre isso, e já usam protetores auriculares. Aí, vem os filhos deles agredindo a audição com os MP... da vida. Será que não sabem que o ruído medido em decibéis, sendo alto, tanto faz das músicas como das máquinas operatrizes, o estrago auditivo é o mesmo?
A tecnologia desenvolve e a gente "emburrece". Pessoal, vamos ouvir som puro ao vivo. Cantar junto, se abraçar, balançar as mãos. É tão gostoso! Acho horrível ficar com aquele "mini-cotonete" enfiado no ouvido ouvindo música o dia inteiro. Mas, cada louco com a sua mania. Muito legal o seu artigo, Carmem. Temos que abrir os olhos e fechar os ouvidos da moçada, né? Beijos esclarecedores, flores decibélicas e, os sorrisos, esses sim, tem que ser muitos e seus. Manoel.
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Viver
v int viver [vi'ver]: existir, morar, continuar vivo
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Integral
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Viver Integral é viver de forma plena e sana o único bem que possuímos em realidade, nossas vidas.
Este blog é dedicado a todos aqueles que necessitam de ajuda física, emocional, psicológica e nutricional para poder alcançar aquela que deve ser a nossa maior e melhor meta, que mais do que ser acrescentar anos a nossas vidas, deve ser a de acrescentar Vida a nossos anos para, a partir daí, viver integrada, plena, integralmente a Vida.
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Beijos, flores e muitos sorrisos para todos!