Aos 29 anos o ator Michael J. Fox descobriu que era portador do Mal de Parkinson, a uma idade em que não se espera ouvir falar nisso.
A essa idade ele tinha um tique nervoso no dedo mindinho e pensava que era algo nervoso ou que talvez havia se machucado fazendo algum esporte. Por esse motivo, quando o médico diagnosticou o Mal de Parkinson o ator pensou que só podia ser uma brincadeira de muito mau gosto.
Passado o choque inicial logo veio o medo, e, consequentemente, reações diversas. Começou a beber como uma forma de automedicação.
Possivelmente ninguém morre de Parkinson, mas com certeza se morre com ele, a não ser que o portador do mal consiga converter esta situação.
Segundo o ator "agarrar a pasta de dentes não é nada, comparado com o esforço que se requer para coordenar a terefa a duas mãos, de colocar uma linha de pasta na escova de dentes. Logo, minha mão direita começa a girar desde a munheca em um movimento circular perfeito para o que se segue. Minha mão esquerda guia minha mão direita até a boca, e uma vez que a escova toca meu lábio superior, solto a mão. É como liberar a tensão de um estilingue".
Isso porém não é motivo para que Michael tenha vontade de desistir de viver e sair da cama para enfrentar um novo dia. Prefere, antes de mais nada, enfrentar a vida com um belo sorriso. E, a partir de então, tudo parece muito mais fácil.
Através dos anos, o ator conheceu a muitos jovens portadores do mesmo mal e por este motivo nunca parou para pensar "por que eu?" Principalmente porque há muita gente em pior situação que ele, a exemplo de Muhammad Ali, cujo mal deixa o rosto imóvel, paralizado, impossibilidando, inclusive, qualquer forma de expressão.
Falando em Muhammad, Michael não tem medo de que seu problema chegue a este ponto de gravidade, pois o que não lhe faltam são esperanças de que brevemente sejam encontradas novas terapias, melhores que a Dopamina artificial, a L-dopa.
A Dopamina é o meio pelo qual o cérebro se comunica com o corpo. É o azeite de motor que faz com que as partes funcionem. Para quem tem Parkinson, o cérebro está disparando e, com a Dopamina se consegue que o corpo faça o que se quer. Se a pessoa não tem Dopamina é como se o motor não funcionasse, sem óleo. O que acontece? O motor, com certeza e vai se agotar e já não funcionará. Vai ligar e desligar, tremer e se mover: esse tremor é o Mal de Parkinson.
Michael afirma que já fazem mais de 20 anos que recebeu o diagnóstico e há poucas coisas que o ator teve que deixar de fazer. Ele ainda sai com os filhos e compartilha de bons momentos com eles, o que é uma bênção em sua vida.
Quanto à vida profissional, o ator afirma que não busca trabalho nesta profissão, mas a cada certo tempo recebe chamadas de algum amigo com alguma proposta interessante. Para ele é difícil atuar por já não ter as mesmas ferramentas ao seu alcance, embora sempre encontre novas formas de fazer as coisas.
Com boa vontade é possível descobrir que sempre se pode fazer coisas que antes não podia, ou de maneira diferentes. Essa é a filosofia de vida para Michael ao lidar com o Mal de Parkinson, ou com qualquer tipo de problema: se se trata de evitar ou trata de encher este vazio com outras coisas como o ego, as necessidades, os problemas de controle, o único que se consegue é fazer com que os problemas sejam maiores e aumenta o vazio. Mas se enfrenta e reconhece ou trata de ver as coias que estão ao redor, tudo é muito melhor.
Vale a pena seguir este exemplo diante da Vida. Com certeza!
(Baseado na entrevista de Michael J. Fox ao Programa "Larry King Live" em 2009).
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